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Já percebeu como, às vezes, tomamos decisões ou seguimos caminhos que parecem não ser inteiramente nossos? Isso pode ser reflexo da lealdade sistêmica familiar, uma conexão emocional inconsciente que nos faz repetir padrões, crenças e comportamentos herdados de gerações anteriores. Isso acontece, basicamente, por julgarmos negativamente (como errado ou como ruim) um padrão que nossa mãe/pai viveu e desejarmos viver o oposto daquilo (financeiro, amoroso, saúde etc.) ou por não nos sentirmos pessoas boas se formos melhores do que nossos pais, ou seja, teremos que sempre ser inferiores (no financeiro, amoroso, saúde, etc.) por acreditarmos inconscientemente de que se tivermos mais sucesso do que eles, estaremos afrontando ou desonrando a vida deles. A lealdade familiar é um vínculo invisível que nos liga à nossa família de origem. É como se carregássemos internamente um compromisso de honrar nossos antepassados, mesmo que isso nos prejudique ou limite. Esses compromissos são inconscientes e podem se manifestar de diversas formas:
Ao longo das gerações, traumas, exclusões e expectativas criam dinâmicas que os membros mais jovens, muitas vezes, seguem sem perceber. Por exemplo, um avô que perdeu tudo pode deixar um legado de medo financeiro ou uma tia excluída pode criar a necessidade de “compensar” sua ausência inconscientemente. Essas influências não são visíveis à primeira vista, mas se manifestam em nossas ações e emoções. Você está conseguindo identificar quais medos ou crenças podem ter raízes em histórias que você nem mesmo viveu? Repetimos padrões porque sentimos, ainda que inconscientemente, que desviar desse caminho é uma forma de trair nossa família. Esse mecanismo nos mantém conectados emocionalmente aos nossos antepassados, mas também pode nos prender em um ciclo de sofrimento. E já pensou que as faltas de dinheiro, crises amorosas ou outras carências que você sente pode ser culpa ou medo ao tentar seguir um caminho diferente do esperado pela sua família? Talvez você não, mas sua mãe (por exemplo) tenha tido uma vida amorosa ruim para honrar a mãe dela (sua avó) e você, se sente mal ao pensar em ter uma vida amorosa positiva, pois, como enfrentará sua mãe (nesse exemplo) ao se mostrar sendo amada (como ela não foi) e desejada (como ela não foi)? Reconhecer e quebrar essas lealdades familiares não significa rejeitar sua origem. Pelo contrário, é um ato de amor e respeito por si mesmo. Aqui estão algumas dicas importantes:
Romper com a lealdade sistêmica familiar é um ato de coragem maior do que pode parecer!Não se trata de abandonar ou desonrar sua família, mas de encontrar sua própria voz, viver o seu próprio caminho. Ao fazer isso, você pode construir uma vida que reflete seus valores, sonhos e propósito, sem estar preso a padrões do passado.Como seria sua vida se você pudesse viver de acordo com seus próprios desejos, sem o peso das expectativas familiares? E como seria para você se permitir ser alguém com mais sucesso do que sua família inteira? E se, para isso, você precisar desistir da ideia de salvá-los? (essa é a parte mais difícil e pode te manter preso no ciclo durante toda sua vida). O caminho para a liberdade emocional começa com um passo: reconhecer que você merece viver sua própria história!
Reflita sobre isso.
Aqui escrevi um pouco sobre a forma que eu trabalho com a Constelação Sistêmica. Para um atendimento personalizado, faça uma consulta comigo!
*Escrito por Dana Ana - Coach Financeira e Consteladora Sistêmica Familiar. Atende com Búzios, Baralho Terapêutico Sistêmico, Cartomancia e Baralho Cigano.
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