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Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.

No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, consequentemente, está sendo um mago.

Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósitos maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito. Ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra-se  de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.

Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influência se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual.

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.

 

🔷 COMO CONSAGRAR:

 

Esta parte é fundamental, pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser consagrada uma ela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com planos sutis e entidades.

Poderia se dizer até que a consagração é o ato de batismo da vela.

Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo, mais preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e até no Êxodo (Bíblia) se encontram referências sobre óleos de consagração.

No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro de essência à base de óleo. Particularmente eu prefiro a de rosas, por ser mais forte,  mas você escolhe a que mais lhe agradar, desde que seja à base de óleo porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.

Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido. Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa : " Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico para que a partir dessa hora sagrada sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior. " Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar mais adequado.

Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.

Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não seja diluída); pegue o óleo e molhe os dedos; agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO; se deseja AFASTAR alguma coisa, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado: para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional).

Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.

Um detalhe importante: se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais como correntes de ar) significa que ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.

Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado "com pouco uso". Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.

E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de visualização do operador. Você deve VER o resultado do seu ritual, deve ter convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder Maior, e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutis que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador. 

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